Formato 2 – 10Kg
Propriedades de subsaturação da urina.
Propriedades acidificantes da urina.
Teor de magnésio <0,18%.
PNP 17 e PNP 18.
Ajuda a reduzir a recorrência de pedras nos rins e a dissolução de pedras de estruvite.
Este tipo de urólitos é o mais prevalente, representando cerca de 50% do total, e ao contrário das pedras oxalidáceas, estas podem ser tratadas dieteticamente através do controlo de minerais e propriedades acidificantes da urina, que têm propriedades de subsaturação para a estruvite. Estão principalmente presentes na bexiga, embora possam aparecer em qualquer parte do trato urinário. Para que estas pedras apareçam, é necessário que após a nucleação e crescimento do cristal, existam as condições necessárias para que se agreguem umas às outras e formem o caroço. Entre estas condições estão a raça ou fisionomia, uma vez que os pequenos tamanhos são mais propensos ao aparecimento destas patologias. Outro fator a considerar é o sexo, pois embora seja nos machos que a urolitíase de qualquer tipo é mais provável, a urolitíase estruvite afeta as fêmeas em particular porque, em geral, as infecções recorrentes do trato urinário são as que favorecem o desenvolvimento deste tipo de cristais e pedras em maior escala, uma vez que as bactérias favorecem um pH elevado que as ajuda a desenvolver-se.
A gestão nutricional destes cálculos requer uma dieta que favoreça a diluição urinária, através da regulação do sódio, teor de fibras que limite a perda de água nas fezes, controlo do pH, favorecendo uma urina ácida que inibe e permite a dissolução dos cálculos, bem como um equilíbrio correto dos precursores minerais destes cálculos.
Quanto ao uso de probióticos nesta receita, é especialmente recomendado porque ajudam a deslocar as células patogênicas e devido ao uso de antibióticos para combater infeções do trato urinário, estes podem destruir a flora intestinal, pelo que o uso de probióticos tem um efeito benéfico no crescimento e replicação da flora intestinal anteriormente danificada.