Proteínas adequadas e fontes selecionadas para a sua digestibilidade.
Probióticos.
Botânicos com propriedades antioxidantes.
PNP 23
Apoia a função hepática em casos de insuficiência hepática crónica
A insuficiência hepática em gatos é o conjunto de doenças que limitam a funcionalidade do fígado, intervém, entre muitas outras funções, na síntese de lipoproteínas e glicogénio, na digestão, como um filtrante e imunomodulador; também conjuga os ácidos biliares Taurina e Arginina para a formação de sais biliares.
São tantas as funções e desafios que enfrenta, tanto doenças primárias como secundárias que podem prejudicar a sua funcionalidade; a função de reserva e a capacidade regenerativa do fígado são elevadas, de modo que, num processo agudo, a probabilidade de recuperação é elevada. Nos casos de doenças crônicas, o tratamento será centrado na minimização e limitação do processo degenerativo, bem como no controlo da anemia e/ou subnutrição previsível.
A sintomatologia presente nos gatos com doença hepática não facilita a identificação, e quanto mais avançada a doença, mais clara ela se torna. Em caso de suspeita de doença hepática, será necessária uma grande variedade de análises de urina e sangue, biópsias, diagnóstico por imagem, para identificar e diagnosticar a doença e as suas causas.
A IH pode ser primária (lipidose hepática felina idiopática) ou secundária à diabetes mellitus, pancreatite, IBD… Entre as doenças mais comuns que geram insuficiência hepática crónica, encontramos a lipidose hepática, comum quando o gato deixa de comer ou é submetido a uma perda de peso ou anemia muito rápida.
Nestes casos, grandes quantidades de ácidos gordos são mobilizadas para o fígado onde são convertidas em triglicéridos, o que, juntamente com a má nutrição, pode levar a uma falta de proteínas necessárias para a síntese das lipoproteínas responsáveis pela eliminação do excesso de triglicéridos. Isto leva à acumulação no órgão e torna-o inútil.
Como resultado da insuficiência hepática, podemos encontrar doenças secundárias graves, como a encefalopatia hepática, que é amplamente notificada e requer uma gestão nutricional adequada com restrição proteica, proteínas de alta qualidade que limitam a produção de resíduos nitrogenados, com um volume adequado de hidratos de carbono que permitem uma boa ingestão calórica.
Nas doenças hepáticas, há alterações importantes na flora intestinal que influenciam o desenvolvimento da doença, e a capacidade de modular a flora, permeabilidade intestinal e imunomodulação são considerados elementos importantes para alcançar uma qualidade de vida adequada. O tratamento farmacológico necessário na gestão da doença é também um factor que pode modificar o equilíbrio e que o uso de probióticos pode corrigir.